Quando se começa a investir, é comum ouvir falar em ações e índices de mercado.
Embora ambos estejam ligados ao mundo da bolsa, representam coisas muito diferentes.
Entender essa diferença é essencial para tomar boas decisões de investimento.
As ações representam pequenas partes da propriedade de uma empresa.
Ao comprar uma ação, estás a tornar-te sócio dessa empresa e a participar nos seus lucros e riscos.
Por exemplo:
Se comprares ações da Galp, estás a investir diretamente na Galp.
Se a empresa tiver lucros e valorizar, as tuas ações também podem valorizar.
Se a empresa tiver prejuízos, o valor das tuas ações pode cair.
👉 Ações = participação direta numa empresa.
Um índice de mercado é uma carteira teórica que reúne várias ações representativas de um mercado ou setor.
Serve para medir o desempenho médio dessas empresas.
Por exemplo:
O S&P 500 representa as 500 maiores empresas dos EUA.
O PSI (Portugal) mostra as principais empresas portuguesas.
👉 Índice = conjunto de ações que reflete o comportamento do mercado.
Imagina dois investidores:
Ana compra ações da Galp — o seu resultado depende apenas da Galp.
João compra um ETF que replica o PSI — o seu resultado depende do desempenho médio das maiores empresas portuguesas.
Se a Galp cair mas outras empresas subirem, o João pode até ter lucro, enquanto a Ana perde.
👉 O índice dilui o risco individual de cada empresa.
Não há uma resposta única — depende do teu perfil:
Ações são ideais para quem quer estudar empresas e investir de forma ativa.
Índices (ou ETFs) são ideais para quem quer acompanhar o mercado sem complicações.
No P1M, acreditamos que os índices e fundos são uma excelente forma de começar, pois permitem diversificar com pouco dinheiro e menos risco.
Os exemplos apresentados são meramente ilustrativos e não constituem recomendação de investimento.
Investir envolve riscos, e é importante conhecer os teus objetivos antes de aplicar o teu dinheiro.